A visão sobre a influência histórica dos pavimentos até à Calçada Portuguesa como hoje a conhecemos.
A Calçada Portuguesa é o resultado do tempo e da visão dos povos, que
por Portugal passaram e influíram, sobre a genialidade inventiva do
Homem na sua permanente capacidade de regeneração e resposta aos
desafios do seu tempo.
No ano de 195 a. C. o povo Romano ocupava Portugal e aqui desenvolvia o seu largo conhecimento técnico aplicando-o à melhoria das condições de vida. Nesta época foram construídas as vias romanas e da sua aprimorada técnica bebemos parte do conhecimento ainda hoje aplicado na calçada.
Mais tarde a herança muçulmana no nosso país, trouxe a capacidade ornamentativa, os motivos geométricos e os simbolismos inerentes a uma nova visão do mundo, criando unicidade na multiplicidade.
Na época dos descobrimentos Lisboa, a Capital do Império, conheceu a opulência e a modernização que as trocas globais de povos e bens permitiam, tendo sido pavimentadas a pedra e argila importantes artérias comerciais da cidade, iniciando-se também um processo de estetização dos espaços, fruto da riqueza que se vivia.
O terramoto de 1755 veio devastar todos os registos de pavimentação em pedra existentes, só mais tarde com a requalificação da cidade foi realizado o primeiro exemplo de Calçada Portuguesa no castelo de S. Jorge, pela mão do seu governador, grande conhecedor das técnicas romanas, entre 1840 e 1846. Um tapete de pedra que cercou toda o espaço e provocou grande impacto e aceitação na população Lisboeta, gerando romarias de pessoas a esta zona para apreciarem a beleza inebriante da novidade.
Também os governantes foram sensibilizados por esta obra do Tenente General Eusébio Cândido Pinheiro Furtado, impulsionando-os ao empreendimento de sucessivas obras de pavimentação e ornamento das ruas e praças que década após década sedimentaram uma identidade muito própria para a cidade de Lisboa.
Posteriormente esta arte chegou ao Porto, às principais cidades do país e passou fronteiras. Os portugueses colonizaram de beleza e técnica as ruas e praças de dezenas de países no mundo.
Ao longo dos séculos, este saber imemorial aglutinou-se para nos trazer aquilo que hoje conhecemos como Calçada Portuguesa que é na realidade histórica: uma calçada de memória portuguesa.
No ano de 195 a. C. o povo Romano ocupava Portugal e aqui desenvolvia o seu largo conhecimento técnico aplicando-o à melhoria das condições de vida. Nesta época foram construídas as vias romanas e da sua aprimorada técnica bebemos parte do conhecimento ainda hoje aplicado na calçada.
Mais tarde a herança muçulmana no nosso país, trouxe a capacidade ornamentativa, os motivos geométricos e os simbolismos inerentes a uma nova visão do mundo, criando unicidade na multiplicidade.
Na época dos descobrimentos Lisboa, a Capital do Império, conheceu a opulência e a modernização que as trocas globais de povos e bens permitiam, tendo sido pavimentadas a pedra e argila importantes artérias comerciais da cidade, iniciando-se também um processo de estetização dos espaços, fruto da riqueza que se vivia.
O terramoto de 1755 veio devastar todos os registos de pavimentação em pedra existentes, só mais tarde com a requalificação da cidade foi realizado o primeiro exemplo de Calçada Portuguesa no castelo de S. Jorge, pela mão do seu governador, grande conhecedor das técnicas romanas, entre 1840 e 1846. Um tapete de pedra que cercou toda o espaço e provocou grande impacto e aceitação na população Lisboeta, gerando romarias de pessoas a esta zona para apreciarem a beleza inebriante da novidade.
Também os governantes foram sensibilizados por esta obra do Tenente General Eusébio Cândido Pinheiro Furtado, impulsionando-os ao empreendimento de sucessivas obras de pavimentação e ornamento das ruas e praças que década após década sedimentaram uma identidade muito própria para a cidade de Lisboa.
Posteriormente esta arte chegou ao Porto, às principais cidades do país e passou fronteiras. Os portugueses colonizaram de beleza e técnica as ruas e praças de dezenas de países no mundo.
Ao longo dos séculos, este saber imemorial aglutinou-se para nos trazer aquilo que hoje conhecemos como Calçada Portuguesa que é na realidade histórica: uma calçada de memória portuguesa.
The view on the historical influence of the pavements to the Portuguese Cobblestone as we know it today.
The Portuguese Pavement is the result of the time and the
vision of the peoples who passed through Portugal and influenced the
inventive genius of man in his permanent capacity for regeneration and
response to the challenges of his time.
In
the year 195 a. C. the Roman people occupied Portugal and here they
developed their extensive technical knowledge applying it to the
improvement of living conditions. At this time the Roman roads were
built and from its improved technique we drank part of the knowledge
still applied to the Portuguese Pavement.
Later,
the Muslim heritage in our country brought the ornamentation, geometric
motifs and symbolism inherent in a new world view, creating unity in
multiplicity.
At the time of the discoveries
Lisbon, the Capital of the Empire, experienced the opulence and
modernization that the global exchanges of peoples and goods allowed,
and the important commercial arteries of the city were paved, as well as
the aestheticization of the spaces, fruit of the wealth that was
lived.
The 1755 earthquake devastated all
existing stone paving records, and only later with the requalification
of the city was the first example of Portuguese Calçada at S. Jorge
Castle, by the governor, who was very knowledgeable of Roman techniques,
between 1840 and 1846. A stone carpet that surrounded the whole space
and caused great impact and acceptance in the population of Lisbon,
generating crowds of people to this area to appreciate the heady beauty
of the novelty.
Also the rulers were
sensitized by this work of Lieutenant General Eusébio Cândido Pinheiro
Furtado, encouraging them to undertake successive works of paving and
ornamentation of the streets and squares that decade after decade
established a very unique identity for the city of Lisbon.
Later this
art arrived in Porto, the main cities of the country and passed borders.
The Portuguese colonized the streets and squares of dozens of countries
in the world with beauty and technique.
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