Praça do Emigrante na Ribeira Grande |
"Bem-vindo à PRAÇA DO EMIGRANTE
A Emigração e os Emigrantes fazem parte da Ribeira Grande desde sempre.
Atento a este fenómeno, o Município quer viver de braço dado com todos os que partiram, por opção ou por necessidade, mas não se esquecem da terra natal.
Acolhemos a sede da AEA-Associação dos Emigrantes Açorianos, uma ponte entre a Diáspora e a terra-mãe.
Já tínhamos erguido o Museu da Emigração Açoriana, um espaço de memória, história e cultura da nossa Diáspora.
Criámos o Gabinete de Apoio ao Emigrante para todos os que pretendem investir no concelho e precisam de encontrar uma porta de entrada.
Estamos na linha da frente, mas faltava uma homenagem em grande a todos os Emigrantes.
Chega com esta imponente Praça do Emigrante, um espaço amplo, onde queremos que todos sintam o orgulho e o carinho que temos pelos nossos Emigrantes.
O centro da Praça do Emigrante é ocupado pela peça de arte pública Saudades da Terra, a mesma expressão que Gaspar Frutuoso – o nosso primeiro Emigrante ilustre, filho da Ilha de São Miguel e vigário da então vila da Ribeira Grande – utilizou no século XVI, para resumir um sentimento maior, comum aos Emigrantes.
A obra é dedicada a todos os Ribeira-grandenses e Açorianos que, ao longo destes séculos, sentiram saudades da terra.
A Emigração e os Emigrantes fazem parte da Ribeira Grande desde sempre.
Atento a este fenómeno, o Município quer viver de braço dado com todos os que partiram, por opção ou por necessidade, mas não se esquecem da terra natal.
Acolhemos a sede da AEA-Associação dos Emigrantes Açorianos, uma ponte entre a Diáspora e a terra-mãe.
Já tínhamos erguido o Museu da Emigração Açoriana, um espaço de memória, história e cultura da nossa Diáspora.
Criámos o Gabinete de Apoio ao Emigrante para todos os que pretendem investir no concelho e precisam de encontrar uma porta de entrada.
Estamos na linha da frente, mas faltava uma homenagem em grande a todos os Emigrantes.
Chega com esta imponente Praça do Emigrante, um espaço amplo, onde queremos que todos sintam o orgulho e o carinho que temos pelos nossos Emigrantes.
O centro da Praça do Emigrante é ocupado pela peça de arte pública Saudades da Terra, a mesma expressão que Gaspar Frutuoso – o nosso primeiro Emigrante ilustre, filho da Ilha de São Miguel e vigário da então vila da Ribeira Grande – utilizou no século XVI, para resumir um sentimento maior, comum aos Emigrantes.
A obra é dedicada a todos os Ribeira-grandenses e Açorianos que, ao longo destes séculos, sentiram saudades da terra.
ALEXANDRE BRANCO GAUDÊNCIO
Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande"
Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande"
Praça em construção a 20/05/2020 |
"Peça de arte pública SAUDADES DA TERRA
O MUNDO NA ILHA A ILHA NO MAR
O MAR A LIGAR TODOS OS AÇORIANOS ESPALHADOS PELO MUNDO
Globo Saudades da Terra em construção |
O GLOBO – A TERRA
Um globo, representando a Terra, com 4 metros de diâmetro, revestido por calçada portuguesa (calcário branco e negro do Continente português).
As Ilhas dos Açores figuram numa escala maior em relação às restantes terras.
O planeta Terra é também o nosso cantinho. É onde todos vivemos e, apesar de ser grande, é pequeno para os sentimentos humanos.
A PEDRA – A ILHA
O globo assenta numa pedra de basalto negro, representando a Ilha, com 1,4 metros de altura e 3,5 metros de diâmetro, com forma irregular. A pedra simboliza a Ilha, as Ilhas os Açores.
O MAR – COSTA A COSTA
O desenho do piso da área envolvente tem 10 metros de diâmetro e é da autoria do artista Luke Marston, pertencente ao povo Salish, da Ilha de Vancouver, no Canadá.
O desenho já faz parte de uma peça de arte pública desenvolvida por Luke Marston para honrar os seus antepassados, incluindo Portuguese Joe Silvey (José Simas), um baleeiro, um aventureiro, um pioneiro e, para os seus muitos descendentes, um homem de família.
As ondas do mar que se entrelaçam simbolizam as que batem na costa das Ilhas dos Açores e as que batem na costa de todos os continentes e ilhas onde param Açorianos.
O desenho do piso da área envolvente tem 10 metros de diâmetro e é da autoria do artista Luke Marston, pertencente ao povo Salish, da Ilha de Vancouver, no Canadá.
O desenho já faz parte de uma peça de arte pública desenvolvida por Luke Marston para honrar os seus antepassados, incluindo Portuguese Joe Silvey (José Simas), um baleeiro, um aventureiro, um pioneiro e, para os seus muitos descendentes, um homem de família.
As ondas do mar que se entrelaçam simbolizam as que batem na costa das Ilhas dos Açores e as que batem na costa de todos os continentes e ilhas onde param Açorianos.
A utilização deste desenho no Projeto Saudades da Terra foi muito gentilmente oferecida por Luke Marston, em reconhecimento do apoio que várias entidades Açorianas deram ao projeto Shore to Shore.
Peça em acabamento na Praça do Emigrante |
IMPLANTAÇÃO
A peça fica implantada no centro da Praça do Emigrante, com área aproximada de 4.000 m², localizada em frente ao Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na cidade da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Açores. Entre a zona de praia e a Praça e o Centro não há obstrução visual, a fim de destacar a peça, a Praça e o mar.
A peça fica implantada no centro da Praça do Emigrante, com área aproximada de 4.000 m², localizada em frente ao Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na cidade da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Açores. Entre a zona de praia e a Praça e o Centro não há obstrução visual, a fim de destacar a peça, a Praça e o mar.
O piso da Praça simboliza o mar, executado em calçada portuguesa branca.
AGRADECIMENTOS
O projeto já teve o apoio voluntário de muitas pessoas. A elas e a todos os que se juntarem a esta homenagem ao Emigrante Açoriano, o nosso sincero obrigado.
Um agradecimento especial à Associação de Emigrantes Açorianos e à Câmara Municipal da Ribeira Grande por terem apoiado o projeto desde o início.
O projeto já teve o apoio voluntário de muitas pessoas. A elas e a todos os que se juntarem a esta homenagem ao Emigrante Açoriano, o nosso sincero obrigado.
Um agradecimento especial à Associação de Emigrantes Açorianos e à Câmara Municipal da Ribeira Grande por terem apoiado o projeto desde o início.
LUÍS SILVA"
"Calçada dos Mundos
DESENHO MARCADO POR LINHAS ONDEADAS E CÍRCULOS NUMA EXTENSÃO DA PRAÇA DO EMIGRANTE
DESENHO MARCADO POR LINHAS ONDEADAS E CÍRCULOS NUMA EXTENSÃO DA PRAÇA DO EMIGRANTE
As ondas quebrando, uma a uma, as grandes vagas dos mundos desejados, numa ânsia tantas vezes carregada do impossível, como se o tempo fosse feito de demoras, em círculos, viajando sobre a agonia desse mundo vago, na aproximação sem fim de novos horizontes, dos sonhos que sonharam ter, e neste emaranhado de círculos ou globos está uma alusão clara da hélice do ADN, onde o bater do coração que sustenta o ritmo dos Emigrantes se funde com aqueles que irão passar por cima desta calçada.
Desenho da Calçada dos Mundos |
A Calçada dos Mundos, embora não tivesse sido a minha primeira escolha, foi a opção mais votada aquando da apresentação dos vários esboços na Câmara Municipal da Ribeira Grande e, daí, toda a recolha que já tinha feito, provisoriamente, serviu como base para o desenvolvimento do projeto.
O contributo da informação para a realização do trabalho: compreender, analisar, olhar, apreciar e, acima de tudo, SENTIR, porque a finalidade e o objetivo do trabalho eram, essencialmente, os sentimentos dos Emigrantes, mas também o envolvimento do espaço com outros artistas plásticos e arquitetos, que se traduzisse numa harmoniosa combinação, sem choques de estilos diversos e nunca esquecendo a responsabilidade da proximidade ao Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas.
Sabendo de antemão que iríamos fazer uma praça em calçada tipicamente portuguesa, o material estava automaticamente escolhido e, como é óbvio, em calcário ou, eventualmente, basalto, muito mais difícil de manejar. Inúmeros esboços foram feitos até se conseguir o efeito do movimento que pretendia, de círculos que nos lembrassem mundos verdadeiros e hipotéticos, das ondas em movimento, a espuma saltitando e, até, a espiral do ADN, ADN açoriano.
Calçada dos Mundos em construção |
O resultado foi traduzido numa área de 1.300 metros quadrados, começando no passeio junto à Praça do Emigrante, invadindo esse território com “mundos” intercalados de pedra preta e branca, com 18 diâmetros que variam dos 20 até 190 centímetros, salvaguardando o espaço da escultura principal da Praça, que é o Mundo, apresentado por Luís Silva. Nesta fase de trabalho, com uma amostra técnica muito mais elaborada, através de computorização e não só, contei com a colaboração do Arq. Fernando Monteiro e do estudante do 4.º Ano de Arquitetura Gonçalo Lopes.
Apesar de não ser este o desenho da minha primeira opção, sinto-me satisfeita e estou convicta de que consegui o meu objetivo: as emoções, o movimento das ondas que vão rolando sem parar, o dramatismo das cores brancas e pretas, criando um espaço onde as crianças irão gostar de brincar e os adultos vão pensar. Muito contribui para isso a boa vontade existente em todos os intervenientes deste projeto.
LILIANA LOPES"
A inauguração da Praça do Emigrante será a 26 julho às 18h de 2020.
Ribeira Grande, ilha de São Miguel, Açores.
Ribeira Grande, ilha de São Miguel, Açores.
Textos, fotos e mais informações sobre o projeto:
Comentários
Enviar um comentário